segunda-feira, 30 de junho de 2008

Brasileiros já compram mais computadores do que televisores

Monitor Mercantil

Pela primeira vez, o número de usuários de Internet no país ultrapassou a barreira dos 40 milhões. Segundo estudo do Ibope NetRatings, havia 41,565 milhões de internautas no fim do primeiro trimestre deste ano. O total corresponde a maiores de 16 anos que acessam a rede em qualquer ambiente, o que inclui a residência, escola, trabalho, lan houses e outros. Trata-se do maior número desde setembro de 2000, quando a empresa iniciou as medições no país.


"O grande novo entrante é a classe C", afirmou Alexandre Magalhães, gerente de análise do Ibope NetRatings. A redução de impostos, a ampliação do financiamento e a queda do dólar têm permitido o acesso de consumidores de renda mais baixa ao computador. No ano passado, foram vendidos 10,5 milhões de computadores no país. Pela primeira vez, as pessoas compraram mais computadores do que televisores. "As pessoas compram computadores porque acreditam que isso vai melhorar a vida dos filhos", disse Magalhães.


O Ibope NetRatings apontou que, em maio, 35,5 milhões de brasileiros tinham acesso em casa. Desse total, 23,1 milhões eram internautas ativos. Ou seja, acessaram a rede pelo menos uma vez no mês. O número de internautas ativos cresceu 29% em relação ao mesmo mês de 2007.


Tempo de navegação


O tempo médio que o internauta brasileiro passa na Internet aumentou uma hora e um minuto em relação a abril, chegando a 23 horas e 48 minutos por mês. O brasileiro continua sendo o que passa mais tempo na Internet entre os dez países onde é feita a pesquisa da NetRatings. O Japão está em segundo lugar da lista, com 21 horas e 34 minutos, seguido da França (20 horas e 23 minutos) e dos Estados Unidos (19 horas e 46 minutos).

Do total de usuários ativos, 81,5% têm acesso de banda larga. "A classe C já está indo direto para a banda larga", explicou o gerente do Ibope NetRatings. Em medições anteriores, era mais comum que o internauta com renda mais baixa começasse a usar a Internet discada e, com o tempo, contratasse o acesso rápido. "A banda larga faz muito mais sentido até do ponto de vista financeiro."


O total de internautas no Brasil aumentou 4,2% no trimestre e 25,4% em um ano. No primeiro trimestre de 2007, havia 33,1 milhões de usuários da rede mundial no país. No primeiro trimestre desde ano, havia cerca de 65 milhões de pessoas no país com mais de 16 anos e telefone fixo residencial, grupo alvo da pesquisa. Do total, 64% acessavam a rede mundial, 47,4% tinham acesso em casa, 41,2% em outros locais (como lan houses e escolas) e 22,5% no trabalho.

Os percentuais somam mais de 100% porque uma pessoa pode acessar a rede de mais de uma maneira. "Em nove dos dez países que acompanhamos o acesso em lugares públicos está quase empatado com o residencial", disse Magalhães.

sábado, 28 de junho de 2008

Pesquisa conclui: nos EUA, comprador da Internet é mais verde

Por Redação Akatu

Enquete realizada com os internautas norte-americanos avaliou que clientes de sites de e-commerce têm grandes preocupações ambientais.

Não se sabe se fora do mundo virtual ele é efetivamente um consumidor mais consciente, mas o que se acaba de descobrir é que 83% dos compradores on-line estão muito propensos a escolher produtos que respeitem mais o meio ambiente, em suas compras pela internet. A boa notícia vem dos Estados Unidos, por meio de uma recente pesquisa feita pela Performics DoubleClick, uma empresa estadunidense de marketing na Internet. Segundo o levantamento, não só os internautas estão mais propensos, senão quase a metade (49%) deles procura ativamente por uma alternativa ambientalmente mais correta para suas compras on-line. Isso inclui também a disposição de pagar, no mínimo, 5% a mais por isso. A pesquisa foi divulgada no mês passado e se baseou em consulta a mil compradores on-line nos Estados Unidos. A Performics DoubleClick espera que o resultado da pesquisa sirva como estímulo para que as empresas da web invistam mais em sustentabilidade e se lembrem de apresentar seus atributos verdes nas próximas campanhas publicitárias.

No Brasil, ainda não foram mapeadas as preferências ambientais do comprador on-line, apesar desse grupo não parar de crescer. O aumento se deve à expansão do acesso à Internet, bem como a atratividade exercida no internauta pela comodidade, agilidade e economia representadas pelo e-commerce. De acordo com levantamento da e-bit, site de informações sobre comércio eletrônico, patrocinador institucional do Akatu, só no primeiro trimestre de 2008, o comércio eletrônico brasileiro obteve um faturamento de R$ 1,84 bilhão, que representou um crescimento de 49% nas vendas em relação ao ano passado.

Existem hoje, no Brasil, um pouco mais de 10 milhões de pessoas que já fizeram compras pela internet. Esses números ainda são muito distantes do que ocorre nos Estados Unidos, onde mais de 100 milhões de pessoas compram regularmente pelo canal. Segundo Gastão Matos – consultor da camara-e.net para Comitê de Varejo on Line – o comércio eletrônico brasileiro deverá ter a movimentação recorde de R$ 10 bilhões em 2008, enquanto nos Estados Unidos, a movimentação do canal no mesmo período, deve chegar a US$ 200 bilhões. Por outro lado, o Brasil está crescendo à expressiva taxa de 50% ao ano, enquanto nos Estados Unidos, as taxas de crescimento estão entre 10 e 15% ao ano.

(Envolverde/Instituto Akatu)

Colunista afirma que Estadão foi vendido para o grupo Globo

Redação Portal IMPRENSA

Na manhã desta quinta-feira (26), o jornalista Giba Um, que tem um site homônimo, publicou uma nota afirmando que o jornal O Estado de S. Paulo e os demais veículos do grupo Estado teriam sido vendidos para o grupo Globo.

De acordo com o colunista, a venda do Estadão confirmou notas que "já vinham sendo dadas pela coluna". Ele afirma que "cada um, dos seis principais integrantes da família Mesquita, receberia R$ 90 milhões e o grupo Estado teria se comprometido a deixar o passivo trabalhista zerado (as demissões já começaram, a partir dos jornalistas mais veteranos e de maiores salários)".

Segundo Giba Um, o grupo Estado já teria conversado com os grupos Folha e Abril para não ser acusado de monopólio. Além disso, o Jornal da Tarde seria fechado para não conflitar com o Diário de S.Paulo.

Procurada pelo Portal IMPRENSA, a assessoria do Estadão não confirma a venda. Alega que a informação não procede, e que a posição da diretoria é negar o boato. As demissões também não teriam relação alguma com a suposta venda; seria um plano de demissões voluntárias relacionadas a uma questão estrutural da empresa.

A assessoria das Organizações Globo também negou a informação ao Portal IMPRENSA, e disse que a compra do Estadão pelo Grupo não procede e que não há negociações entre as partes.

Com informações do site Giba Um.